quarta-feira, 29 de julho de 2015

Pseudo-Poema



Os pássaros chilreiam no entardecer do dia,
em cantos leves e ondulantes de serenata,
em sintonia com as vozes graciosas de crianças,
fazem dos quotidianos horas de silêncios. 

Quão belo pode ser o verde das árvores altas
se há cães felpudos nas suas sombras? 
E quão intensamente pode uma alma sentir
em longos instantes de plena solitude?

Há ainda o mar que bate longe e ecoa perto
e um coração que se esvazia lentamente 
pelo caminho tortuoso dos tempos amargos,
mas que não azeda a vida que se adocica na ventura.

Porque há a esperança nas vozes do mundo
e as aves cantam fortemente contra os dias aziagos,
que se querem de repleta luminosidade e vigor
brilhando sempre o Sol  em todos os céus azuis.


5 comentários:

  1. Respostas
    1. Muito obrigada! É importante para nós os comentários dos nossos leitores, ainda para mais se forem elogios tão bons de ler!

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    2. Fiquei conquistada pela página, pela sensibilidade, pelo bom gosto.

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    3. Fiquei conquistada pela página, pela sensibilidade, pelo bom gosto.

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    4. Muito obrigado! Esperamos a sua visita mais vezes!

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